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COSI – 10 anos depois (Uma história de sucesso com Portugal no centro)

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COSI – 10 anos depois (Uma história de sucesso com Portugal no centro)

Celebramos este ano uma década de COSI (Childhood Obesity Surveillance System) um projeto da OMS-Europa criado para monitorizar a evolução da obesidade infantil a nível europeu.

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Celebramos este ano uma década de COSI (Childhood Obesity Surveillance System) um projeto da OMS-Europa criado para monitorizar a evolução da obesidade infantil a nível europeu.

Foi no Vimieiro que em 13-14 de dezembro de 2007, se reuniu pela primeira vez um grupo técnico de investigadores para lançar este projeto em 13 países.

Portugal, através da Direção-Geral da Saúde e da Plataforma contra a Obesidade, esteve presente desde o primeiro minuto neste grupo fundador e lidera ainda, com outros países, este projeto em parceria com o INSA.

Atualmente, o COSI está presente em mais de 35 países da região Europeia da OMS e avalia cerca de 300 000 crianças, de três em três anos, tornando-se na maior rede mundial neste tipo de monitorização.

Para realizar esta enorme operação logística em Portugal, estão envolvidas todas as ARS’s e direções regionais da Madeira e Açores, sob coordenação da DGS e do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, através dos coordenadores regionais em cada região de saúde – Algarve (Teresa Sofia Sancho); Alentejo (Rosa Espanca); Lisboa e Vale do Tejo (Ana Dinis); Centro (Ilídia Duarte); Norte (Teresa Rodrigues); Madeira (Carmo Faria) e Açores (Rita Carvalho).

Apesar das enormes dificuldades de recursos humanos e materiais a nível nacional, tem sido possível manter esta importante rede através de muitos e dedicados profissionais do Sistema Nacional de Saúde, muito particularmente Nutricionistas, Enfermeiros e também de Médicos sob a coordenação da Prof. Ana Rito (INSA).

Os dados retirados em 2016 (já com amostras representativas de todas as regiões nacionais) permitirão a tomada de decisões políticas e de saúde a nível regional e o compromisso de todas regiões para combater a obesidade infantil, que apesar de estar (aparentemente) estável é ainda das mais elevadas em toda a Europa, comprometendo seriamente a saúde e o futuro de muitas gerações de portugueses.