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Monitorização da Segurança Alimentar em agregados familiares portugueses utentes dos cuidados de saúde durante os anos de crise 2011-2014

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Monitorização da Segurança Alimentar em agregados familiares portugueses utentes dos cuidados de saúde durante os anos de crise 2011-2014

Conheça os dados recolhidos pelo estudo INFOFAMÍLIA ao longo de quatro anos (2011-2014), um estudo coordenado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) com o objetivo de contribuir para o conhecimento da situação de Segurança Alimentar dos agregados familiares, utentes dos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal Continental. Saiba mais.

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Lançamos hoje uma análise dos dados recolhidos pelo estudo INFOFAMÍLIA ao longo de quatro anos (2011-2014), um estudo coordenado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) com o objetivo de contribuir para o conhecimento da situação de Segurança Alimentar dos agregados familiares em Portugal Continental utentes dos cuidados de saúde primários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e de outras situações de saúde potencialmente associadas às condições socioeconómicas, durante um período de crise económica e social particularmente intensa entre 2011 e 2014.

Este estudo pretendeu, também contribuir para melhorar a metodologia, em particular na área da insegurança alimentar onde as ferramentas de observação eram, até ao momento, e com poucas exceções, relativamente incipientes para o estudo da realidade nacional.

O estudo foi realizado nas cinco Regiões de Saúde de Portugal Continental. A população em estudo englobou os utentes atendidos no local de trabalho dos “enfermeiros sentinela” (Centro de Saúde, Domicílio ou outro) do SNS, e teve como único critério de inclusão a idade igual ou superior a 18 anos. Foram realizados um total de 4872 questionários.

Apesar de não se terem verificado alterações significativas na prevalência de Insegurança Alimentar, ao longo destes quatro anos de análise a percentagem de agregados familiares inquiridos em situação de insegurança alimentar variou entre 48,5% e 50,7%, o que significa que nestes agregados familiares existiu, durante o período em causa, pelo menos alguma preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro ou quanto à qualidade dos mesmos ou ainda, a efetiva redução quantitativa de alimentos.

A elevada prevalência de Insegurança Alimentar encontrada nesta população, reforça a importância de considerar esta problemática como um dos principais desafios de saúde pública em Portugal, ficando evidente que a implementação de estratégias que visem assegurar a Segurança Alimentar em Portugal é uma necessidade premente.

Consulte o relatório completo aqui.