Está em curso, e até 8 de Maio, uma petição aos responsáveis pela saúde e agricultura norte-americanos para que tenham em conta as questões ambientais nas novas orientações alimentares para a população daquele país e que devem ser publicadas ainda este ano.
A agricultura e o todo o ciclo de produção de alimentos até chegar ao nosso prato é um dos principais contribuintes para o aquecimento global. O consumo alimentar é o principal contribuinte do aquecimento global na Europa, ultrapassando a habitação e os transportes. Por exemplo, a produção de gado emite cerca de 44% de todo o metano emitido por responsabilidade humana. Mas a produção de vegetais, como o arroz, também pode ter um contributo significativo para a produção de gases com efeito de estufa e utilização excessiva de água.
Se os agricultores e a indústria alimentar podem melhorar ambientalmente as suas práticas, também nós cidadãos, através dos alimentos que decidimos comprar regularmente, podemos influenciar decisivamente o ambiente. Como ?
– Adotando um padrão alimentar do tipo mediterrânico com aumento da presença de produtos de origem vegetal que podem contribuir para minimizar os impactos que o consumo alimentar pode produzir no meio ambiente.
– Preferindo produtos produzidos regionalmente e comprando, sempre que possível, localmente, evitando trajetos longos para adquirir alimentos.
– Substituindo proteína de origem vegetal (aumentando o consumo de leguminosas como o grão, feijão ou lentilhas) em vez de quantidades excessivas de carne ou peixe diariamente.
– Reduzindo o consumo de produtos que viajam muitos milhares de quilómetros até chegar às nossas mesas e evitando meios de transporte como o avião, para transportar alimentos.
– Reduzindo as sobras e desperdícios alimentares no dia-a-dia.
– Preferindo os produtos vegetais (frutos e hortícolas) da época.
– Preferindo a água, como principal bebida ao longo do dia.
– Reduzindo a compra de embalagens e reciclando sempre que possível.
Estas medidas adotadas por milhões de consumidores em todo o mundo podem dar um forte contributo para a redução da emissão de gases com efeito de estufa, redução dos gastos com água e energia e assim permitirem um futuro mais saudável para nós e para o nosso planeta.