No passado dia, 16 de Outubro, escrevemos:
“As doenças de base alimentar (como a obesidade) são doenças comportamentais de raiz social e cultural. O seu tratamento é difícil e falha com frequência, porque implica uma atenção prolongada aos doentes que ultrapassa o atual modelo de consulta rápida.
E obriga a um compromisso para a criação de condições ambientais à volta do cidadão que contrariem o atual ambiente obesogénico.
Para isso, é necessário juntar, entre outros e na mesma equipa, profissionais do planeamento urbano, segurança, emprego e ação social, transportes, educação e saúde. E decisores políticos locais e representantes da sociedade civil. O local onde este conhecimento e poder integrado converge e se aproxima de todos os cidadãos é a nível das autarquias e do poder local. Um desafio enorme para o setor da saúde.”
Absolutamente a ler por todos os que se interessam pela relação entre as autarquias, a saúde e o estado nutricional das populações.