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Recomendações para o consumo de pescado

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Recomendações para o consumo de pescado

Foram publicadas esta semana as recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa. O consumo de pescado tem benefícios para a saúde, mas algumas espécies têm um teor de mercúrio elevado que pode representar riscos associados ao desenvolvimento cognitivo, sendo por isso de evitar o seu consumo em grupos vulneráveis como as grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. De acordo com estas recomendações, para estes grupos vulneráveis, o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana é o adequado, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

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Foram publicadas esta semana as recomendações para o consumo de pescado para a população portuguesa. O consumo de pescado tem benefícios para a saúde, mas algumas espécies têm um teor de mercúrio elevado que pode representar riscos associados ao desenvolvimento cognitivo, sendo por isso de evitar o seu consumo em grupos vulneráveis como as grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. De acordo com estas recomendações, para estes grupos vulneráveis, o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana é o adequado, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

O consumo de pescado, que inclui peixe, moluscos e crustáceos, tem benefícios para a saúde, diminuindo o risco de doença coronária e contribuindo para um adequado neuro-desenvolvimento do feto. Apesar disso, algumas espécies, como atum fresco (não o de conserva), cação, espadarte, maruca, pata roxa, peixes-espada e tintureira, contêm elevado teor de mercúrio, o que pode representar riscos para a saúde, designadamente ao nível do desenvolvimento cognitivo, devendo por isso ser evitadas por grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas. Para estes grupos vulneráveis, a recomendação dos especialistas é o consumo de pescado entre 3 a 4 vezes por semana, sendo que para a população em geral o consumo de pescado deverá ser mais frequente, até 7 vezes por semana.

O consumo de pescado é essencial, pelo que o importante será fazer as escolhas certas relativamente às espécies e à frequência do seu consumo. Sardinha e cavala são algumas das opções a privilegiar, uma vez que têm menos mercúrio e maior teor de ácidos gordos ómega-3, que contribuem para um melhor desenvolvimento cognitivo nas crianças e para a prevenção de doença cardiovascular nos adultos. Espécies como abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, redfish e robalo são outras das opções que apresentam, geralmente, valores baixos de mercúrio.

Estas recomendações foram fundamentadas através de uma avaliação de risco-benefício associado ao consumo de pescado pela população portuguesa. Para tal foram usados dados de frequência de consumo de pescado da população portuguesa (dados do último inquérito alimentar nacional) e dados relativos ao teor de mercúrio nas diferentes espécies de pescado resultantes de determinações efetuadas em amostras colhidas no âmbito do controlo oficial e de diferentes estudos científicos.

Estas recomendações foram desenvolvidas por um grupo de trabalho promovido pela Direção Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e que integrou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP).

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